“A democracia é incumbência de toda a cidadania”, afirma presidente do TSE
Na solenidade de posse do novo presidente do STF, ministra Cármen Lúcia destacou que atentar contra a democracia é violentar a Constituição

Durante a cerimônia de posse do ministro Edson Fachin como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (29), a ministra do STF e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, defendeu o regime democrático, criticou a ditadura e estimulou cidadãs e cidadãos a fortalecerem a democracia. “A democracia não é incumbência única deste Supremo Tribunal Federal, senão de toda a cidadania. Não há democracia sem democratas, nem República sem repúblicos. O compromisso por essas escolhas é de todos e de cada um de nós”, enfatizou.
A ministra classificou a ditadura como “o pecado mortal da política” e ressaltou que nela “se extinguem as liberdades, violentam-se as instituições, introduz-se o medo e define-se o preço vil da covardia nas mentes e nos comportamentos, esvaziando-se a cidadania dos seus ideais de justiça e igualdade para todas as pessoas”.
A presidente do TSE ressaltou ainda que atentar contra a democracia é violentar a Constituição, desrespeitar a cidadania, enfraquecer o Estado de Direito, martirizando outra vez o passado e os que lutaram pelos direitos que hoje podemos usufruir, frustrando ainda um futuro mais humanitário e pacífico. “O ambiente democrático é o único que permite florescerem liberdades e frutificarem igualdades. A discórdia e a desavença são os venenos que se fermentam nas ditaduras”, afirmou.
MC/LC/DB