A um ano das Eleições Gerais de 2026, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, enfatizou, durante a cerimônia de inauguração do Ciclo de Transparência Democrática – Eleições 2026, nesta quinta-feira (2), que a democracia é um ambiente de participação permanente do povo.

“Por ser o principal protagonista das eleições, o povo deve ter pleno conhecimento do que se passa em todo o processo eleitoral. No dia 4 de outubro de 2026, o cidadão e a cidadã brasileiros votarão democraticamente naquilo que é de sua titularidade plena e única: a escolha dos seus representantes”, destacou a ministra. 

Em seguida, no encerramento da sessão de julgamentos, a presidente do TSE pontuou que os códigos-fonte a serem usados nas urnas eletrônicas em 2026 estão sendo dados ao povo para inspeção, avaliação e propostas de aperfeiçoamento. 

“Ao povo o que é do povo. O sistema eleitoral é do povo brasileiro e à cidadania cabe verificar, participar, ser partícipe deste processo. O código-fonte está exposto de maneira clara, objetiva, segura para avaliação, para conhecimento pleno, com o acompanhamento e esclarecimento pela Justiça Eleitoral de tudo que vier a ser questionado”, afirmou a presidente do TSE. 

A magistrada destacou ainda que todas as entidades fiscalizadoras habilitadas estão aptas a verificar a higidez do sistema eleitoral e propor alguma melhoria para o aperfeiçoamento.

Eleições Gerais de 2026

Atualmente, existem cerca de 155 milhões de eleitoras e eleitores aptos a votar no Brasil e no exterior. Nas Eleições de 2026, os votos são destinados a escolher presidente e vice-presidente da República, governadores e vice-governadores dos estados e do Distrito Federal, prefeitos e vice-prefeitos, além de deputados federais e estaduais ou distritais e dois senadores por unidade da Federação. Os 757.470 eleitores que moram no exterior votam apenas para o cargo de presidente da República.

AN/EM/TG/DB