Curso aborda aplicação do Protocolo para Julgamento com Perspectiva Racial no Judiciário

Curso aborda aplicação do Protocolo para Julgamento com Perspectiva Racial no Judiciário

Curso aborda aplicação do Protocolo para Julgamento com Perspectiva Racial no Judiciário

Estão abertas as inscrições para a primeira etapa da Trilha Formativa Justiça e Equidade Racial, que terá como foco o Protocolo para Julgamento com Perspectiva Racial. A capacitação será realizada nos dias 12, 13 e 14 de novembro de 2025, das 14h às 18h, em formato on-line e ao vivo.

Voltado a magistradas, magistrados, servidoras, servidores e equipes técnicas do Poder Judiciário, além de demais pessoas interessadas, o curso propõe uma imersão prática nos princípios e diretrizes do Protocolo, fortalecendo a capacidade do sistema de justiça de reconhecer e enfrentar o racismo estrutural.

Inscreva-se

Durante a capacitação serão discutidos temas como a centralidade do racismo nas dinâmicas sociais e institucionais; os conceitos de raça, racismo e branquitude; e as formas de identificar e superar vieses raciais na produção de decisões judiciais.

A juíza auxiliar da Presidência do CNJ Adriana Melonio lembra que a atuação jurisdicional é essencial para concretizar um novo paradigma de enfrentamento ao racismo. Por isso, a formação também abordará estratégias para construir interpretações e práticas comprometidas com a equidade racial e os direitos humanos, em conformidade com a Resolução CNJ n. 492/2023.

“O Protocolo busca aprimorar o acesso à justiça, estimular a reflexão crítica da magistratura, assegurar a escuta qualificada e o peso igual dos relatos, fortalecer a comunicação inclusiva e ampliar as bases normativas das decisões, promovendo uma justiça verdadeiramente equitativa”, explica.

O documento é resultado das atividades realizadas por Grupo de Trabalho que elaborou o protocolo com base em tratados internacionais, no Estatuto da Igualdade Racial e no Pacto Nacional do Judiciário pela Equidade Racial, compromisso firmado pelo Poder Judiciário.

Formação estruturada

Além desta primeira capacitação, a trilha Justiça e Equidade Racial incluirá mais duas formações sequenciais ao longo de 2026, ambas ofertadas em formato on-line.

A segunda formação abordará os fundamentos normativos e institucionais da equidade racial no Judiciário, com ênfase nas resoluções, pactos e diagnósticos elaborados pelo CNJ.

Já a terceira se dedicará à análise dos impactos do racismo estrutural e das práticas discriminatórias no acesso à justiça, tomando como referência pesquisas empíricas e instrumentos normativos do Conselho.

Justiça Plural

O programa Justiça Plural, iniciativa do CNJ em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), busca fortalecer as capacidades do Poder Judiciário na promoção dos direitos humanos e socioambientais e na ampliação do acesso à Justiça por populações estruturalmente vulnerabilizadas.

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