TSE ilumina cúpulas de laranja pelo fim da violência contra as mulheres

A cor integra a campanha global da ONU Mulheres e reforça o compromisso do Tribunal com a prevenção e o enfrentamento das violências de gênero

TSE ilumina cúpulas de laranja pelo fim da violência contra as mulheres

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iluminou as cúpulas da sede da Corte com a cor laranja, a partir desta segunda-feira (1º), em adesão aos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Meninas e Mulheres. A iniciativa representa apoio à campanha mundial da Organização das Nações Unidas Mulheres (ONU Mulheres), intitulada “Una-se pelo fim da violência contra as mulheres”, realizada entre 25 de novembro e 10 de dezembro. No Brasil, a mobilização começou em 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra.

A escolha da cor laranja simboliza esperança e um futuro livre de violência. O objetivo da campanha é mobilizar parcerias para fortalecer ações de prevenção, promover a eliminação de todas as formas de violência contra mulheres e meninas e ampliar a conscientização sobre a pauta. Para isso, a iniciativa incentiva o uso da cor em eventos, monumentos e vestimentas.

A mobilização destaca que a violência de gênero não se limita ao ambiente doméstico. Ela também se manifesta em espaços públicos, ambientes de trabalho, instituições políticas, esportes, meios de comunicação, ambientes digitais, bem como na atuação de mulheres defensoras de direitos humanos. A campanha busca evidenciar essas múltiplas dimensões e reforçar estratégias para sua prevenção.

Dados preocupantes

De acordo com a ONU Mulheres, cerca de 840 milhões de mulheres já sofreram, ao menos uma vez na vida, violência física ou sexual por parceiros íntimos, violência sexual por não parceiros ou ambas as violências. Esse número, que não inclui casos de assédio sexual, permanece praticamente inalterado há duas décadas.

Em 2024, aproximadamente 50 mil mulheres e meninas foram assassinadas por parceiros íntimos ou outros familiares, o que representa 60% de todas as vítimas femininas de homicídio no mundo. Em média, 137 mulheres e meninas foram mortas diariamente por pessoas próximas.

Além do impacto direto, a violência aumenta o risco de depressão, ansiedade, infecções sexualmente transmissíveis, HIV e gravidez não planejada, com efeitos que se estendem por toda a vida.

Democracia: substantivo feminino

Em 24 de novembro, na véspera do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, destacou, na abertura do encontro “Democracia: substantivo feminino, que a violência contra uma mulher afeta todas.

“Todas as vezes que uma de nossas irmãs sofre alguma violência – a de ser no nosso rosto, a de ser no nosso corpo, a de ser no nosso espírito –, saibam que todas nós igualmente sofremos.”

O evento reuniu rodas de conversa com personalidades que discutiram desafios e caminhos para ampliar a participação feminina na política e enfrentar violências de gênero. A iniciativa marcou o início dos 21 Dias de Ativismo no âmbito da Justiça Eleitoral.

AN/EM/DB

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